Mesmo com a derrota fora de casa para o Ypiranga por 1 a 0, o camisa 11 roubou todas as atenções na reestreia. Aos 41 anos, Bala havia jogado profissionalmente pela última vez em 2017, quando defendeu o Taboão da Serra, de São Paulo. O atacante acredita que conseguiu acompanhar o ritmo dos garotos. A Série A2 em Pernambuco é disputada quase toda por atletas abaixo dos 23 anos.
- A sensação é como se fosse a estreia do profissional novamente, a sensação é boa, dá aquele frio na barriga. É promessa de Deus, fiquei feliz. Me senti inteiro, estava treinando sempre. Não senti diferença dos meninos. Os meninos têm uma correria muito grande. A gente sabe dosar quando a bola cai no nosso pé, desde sempre - disse o atacante.
Depois de três passagens pelo Santa Cruz, duas pelo Sport, duas pelo Náutico e uma pelo Cruzeiro, Carlinhos Bala encontrou motivação para deixar a aposentadoria de lado e não quer fazer uma passagem apagada pelo Barreiros, que tenta o acesso inédito à primeira divisão.
- Disseram que quando eu saí, o jogo ficou uma correria doida - disse Bala depois da derrota para o Ypiranga.
- Eu confesso que não imaginaria jogar por vontade própria, mas recebi o convite. Vai ficar marcado para mim. No futebol brasileiro, quando se chega numa certa idade, não dão mais valor. Eu sempre me cuidei, não bebo, não fumo, por isso jogo bola até hoje.
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