domingo, 30 de julho de 2017

A origem dos drinques mais famosos do mundo


Os coquetéis mais clássicos dos bares estão recheados de lendas e causos

1
Bloody mary
Nos anos 20, fugitivos da Revolução Russa tornaram a vodca popular no Harry's, um bar de Paris. Lá, o barman Ferdinand Petiot misturou a bebida com o suco de tomate temperado que os americanos bebiam na época. É que os EUA viviam a Lei Seca, então quem queria beber tinha que misturar a birita com coisas não alcoólicas, de preferência coloridas e temperadas. O nome do drinque é uma homenagem à rainha inglesa Maria 1ª, que tinha fama de sanguinária. Segundo outra versão, o ator e cantor norte-americano George Jessel dizia ser o criador (12% ABV)
2
Caipirinha
A origem é nebulosa. No Brasil colônia, era comum beber suco de limão com mel e cachaça para combater resfriado. Quando alguém aumentou a dose de pinga, surgiu a caipirinha. Em 2003, o governo a oficializou como coquetel genuinamente brasileiro (20% ABV)
3
Cosmopolitan
Dizem que ele foi criado nos anos 80 para ser o drinque adocicado servido na mesma taça descolada do dry martíni (que é bem amargo). Os possíveis criadores são Cheryl Cook, do The Strand, um bar em Miami, Toby Cecchini, do restaurante Odeon, em Nova York, e Dale DeGrooff, do Rainbow Room, também de Nova York (27% ABV)
4
Cuba libre
Em 1898, os EUA lutaram ao lado de Cuba na luta pela independência contra a Espanha. Junto dos ianques, a Coca-Cola chegou à ilha. Para comemorar a vitória, um capitão do Exército norte-americano misturou o refrigerante à sua dose de rum e brindou a "Cuba libre" (13% ABV)
5
Dry martíni
É o drinque mais envolto em lendas. Entre tantas histórias inusitadas, um barman criou o coquetel e o ofereceu a um viajante, na Califórnia do século 19. Extasiado, ele lhe pagou com uma pepita de ouro. Em outra, o drinque teria sido inventado para John D. Rockefeller, o homem mais rico da história contemporânea. Ah, e o drinque de 007 não é o dry martíni, mas um primo: vodca martíni (32% ABV)
6
Manhattan
Em 1874, Jennie Jerome, mãe do futuro primeiro-ministro inglês Winston Churchill, deu uma festa de arromba em homenagem a Samuel J. Tilden, governador de Nova York. Nessa festança, o drinque teria sido criado e batizado em homenagem ao local do evento, o Manhattan Club. Mas é possível que ele seja apenas uma releitura de outro drinque da época (30% ABV)
7
Margarita
A versão mais famosa envolve uma socialite texana chamada Margarita Sames, que encomendou um drinque especial para uma festa que deu em Acapulco, México, cheia de ricos e famosos da Hollywood dos anos 40. Outra história diz que o barman Carlos "Danny" Herrera, de Tijuana, criou o coquetel para uma cliente alérgica a destilados (menos tequila). Seu nome? Margarita (33% ABV)
8
Mojito

A bebida atual é, provavelmente, variação de alguma outra, criada séculos atrás. Há algumas versões para a história. Em 1586, o explorador inglês Francis Drake saqueou Havana, Cuba, em busca de ouro. Richard, seu sobrinho, tinha um drinque para fins medicinais à base de rum, açúcar, limão e folhas de hortelã. Há quem diga também que os criadores foram escravos das plantações de cana da ilha, no século 19, que queriam disfarçar o gosto forte do rum (13% ABV)
9
Pinã colada
O hotel Caribe Hilton, em Porto Rico, diz que Ramon "Monchito" Marrero criou o drinque em seu bar, em 1954. Outros defendem que o inventor se chamava Ricardo García. Mas um restaurante, Barrachina, tem uma placa na porta que diz que o drinque nasceu lá, em 1963, e é autoria de Ramon Portas Mingot. Brigas à parte, o leite de coco, ingrediente essencial do coquetel, foi inventado em Porto Rico nos anos 50 (13%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário