terça-feira, 16 de maio de 2017

Você sabia que a coleira pode oferecer alguns riscos à saúde do seu cão?


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, cachorro e atividades ao ar livre

A coleira é um acessório fundamental para qualquer dono de cachorro. Seja para ajudar na hora do passeio ou para guardar informações de contato no caso dele se perder, é importante investir em uma coleira confortável e resistente. Além disso, é importante ficar atento para que o pet não se machuque, um risco mais comum do que você imagina. 

Saiba os principais riscos da coleira 
Um levantamento realizado nos Estados Unidos mostra que ferimentos causados por coleiras são bem mais comuns do que você pode imaginar, considerando o quão inocente elas parecem ser: 26 mil cães por ano, uma média de 71 por dia, precisam de tratamento para algum ferimento relacionado à coleira. Os ferimentos variam bastante, mas existem dois padrões claros. O primeiro é quando, durante a brincadeira, os dentes de um cachorro se enroscam na coleira do outro. Na ansiedade de se soltar, o cão pode perder um dente ou até mesmo quebrar a mandíbula. Outra categoria comum de lesões são aquelas causadas pela coleira se enganchar em algum móvel, cerca ou galho, por exemplo. Se isso acontecer quando o pet está sozinho, ele pode entrar em pânico e, no esforço para se libertar, causar lesões, fraturar o pescoço ou sofrer um estrangulamento.

Puxões na guia podem trazer ainda mais riscos 
É comum que donos, quando passeiam com os cachorros, usem um tranco na guia para impedir alguma ação, uma espécie de “disciplina” diante de alguma coisa errada que o cão fez. O problema é que esse tipo de prática, além de não servir como disciplina, pode trazer riscos à saúde do pet. O tranco na guia não resolve o problema original porque apenas gera uma nova fonte de estresse para os cachorros, que não processam as informações da mesma forma que nós. Por isso, é provável que ele siga com os mesmos comportamentos, exigindo puxões todas as vezes. 

Isso leva ao segundo problema
mesmo que uma leve puxada na coleira não traga danos imediatos, o pescoço é uma área extremamente sensível e que pode acumular danos no longo prazo, seja nos ossos, artérias, glândulas (como a tireóide) ou estruturas do sistema respiratório (traqueia, laringe) e digestivo (esôfago). Além disso, é importante também evitar que o cão puxe a guia ao máximo, já que esse tipo de prática aperta a coleira em seu pescoço e aumenta a pressão sanguínea em sua cabeça, uma espécie de estrangulamento leve. Fique atento ao ritmo do seu cão e, caso ele seja muito empolgado, cogite a possibilidade de adestrá-lo ou, se possível, passear mais vezes durante o dia.

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