O torcedor atingido por um rojão durante a partida entre Central e Campinense no estádio Lacerdão, na tarde do último domingo, foi identificado como Edmilson Balbino da Silva, de 48 anos. O centralino não se feriu gravemente, mas foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e recebeu alta algumas horas depois.O torcedor atingido por um rojão durante a partida entre Central e Campinense no estádio Lacerdão, na tarde do último domingo, foi identificado como Edmilson Balbino da Silva, de 48 anos. O centralino não se feriu gravemente, mas foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e recebeu alta algumas horas depois.
- Estava atrás do gol da avenida Agamenon Magalhães quando escutei alguns torcedores do Campinense tentando entrar por onde estava a torcida do Central. Foi quando eu senti uma pancada muito forte no pescoço e depois um estouro no chão. Se fosse em mim estava morto. Depois, só lembro de acordar no hospital.
Edmilson não costumava perder jogos do time do coração e era frequentador assíduo do Estádio Lacerdão há mais de trinta anos. Segundo ele, com o medo que passou não voltará a assistir jogos do time de coração em nenhum estádio de futebol.
- Nunca mais vou ao campo, não quero morrer lá dentro. Gosto muito de futebol, mas vou ouvir pelo rádio, pela internet ou assistir pela televisão. Pode vir jogar a Seleção Brasileira que não vou mais. A violência está enorme. Como posso levar ao Estádio criança ou a mulher com esses casos?
Edmilson só ficou sabendo do empate em 1 a 1, entre Central e Campinense pela segunda rodada da Série D, momentos depois que chegou do atendimento hospitalar. Sobre as possíveis punições para as equipes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que ainda não foi comunicada oficialmente e só vai se pronunciar posteriormente.
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