Juliana postou o último registro de Guilherme em vida. Na imagem, ele aparece sorridente assistindo ao culto com a mulher e uma amiga do casal. "Hoje no culto, amiga linda, amor meu", escreveu ela na legenda.
Guilherme de Pádua morreu de infarto, aos 53 anos. A notícia da morte foi divulgada no domingo pelo pastor Marcio Valadão. O líder da Igreja Batista da Lagoinha deu detalhes da última visita do amigo à igreja.
As informações foram reveladas por Valadão por meio de uma transmissão em vídeo ao vivo nas redes sociais:
"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Para mim, foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco".
Assim como Valadão, Pádua também era pastor na Lagoinha. Ele ficou conhecido em todo o Brasil depois de ter assassinado a atriz Daniella Perez em 1992.
"Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniella Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele estava dentro de casa, caiu e morreu" disse Valadão.
"O nome do ministério dele na nossa igreja era muito bonito: Recomeço. Ele cuidava de ex-presidiários. A sociedade não compreende muito as coisas, ele cometeu aquele crime contra Daniela Perez, mas ele se converteu dentro da prisão. Ficou tão conhecido. Fez aquela besteira há tantos anos atrás. Foi preso e cumpriu a pena todinha. Ele se converteu dentro da prisão. Está há 15 anos com a gente. Deixou de ser lagarta para ser borboleta", completou o pastor na live.
Condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez, Guilherme de Pádua tinha um canal no YouTube para fazer pregações. Pastor da igreja evangélica, o ex-ator usava da experiência que teve no presídio para falar sobre vida cristã após o mundo do crime.
Guilherme de Pádua e a então mulher, Paula Tomaz, foram condenados pelo assassinato da atriz Daniela Perez a tesouradas em 28 de dezembro de 1992. Eles foram condenados, cinco anos depois do crime, por homicídio qualificado, a 19 anos e seis meses de cadeia. Posteriormente, a pena foi reduzida a seis anos.
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