terça-feira, 5 de julho de 2016

Muito mais precisão no diagnóstico do câncer de próstata

Hospital Português (Foto: Divulgação)

O câncer de próstata é o segundo mais frequente no homem e, quando diagnosticado em fase inicial, tem grandes chances de cura. A boa nova é que o Real Hospital Português acaba de instalar novos equipamentos de ultrassonografia (USG) capazes de realizar a biópsia da próstata com fusão de imagem de ressonância magnética (RM), tecnologia conhecida por navegação volumétrica. Na prática, o equipamento permite biopsiar lesões de pequenas dimensões, antes invisíveis pela técnica de USG transretal convencional.
Segundo o radiologista Gustavo Simões, a acurácia da ressonância magnética é superior à do ultrassom na detecção de pequenas lesões, sendo assim, a capacidade de diagnosticar o câncer de próstata, em fase inicial, aumentou consideravelmente. “Ao aplicarmos o protocolo de imagem de fusão, marcamos o local suspeito nas imagens de ressonância e o mesmo ponto aparece nas imagens de USG em tempo real, permitindo realizar a biópsia de forma mais precisa”, explica.
Para o urologista José Nogueira, a principal vantagem do método é puncionar apenas a área suspeita. “As chances de acerto aumentam muito. É o que temos de mais preciso para orientar a biópsia”, opina.
Hospital Português (Foto: Divulgação)
O Real Hospital Português é o único do Norte/Nordeste a oferecer a biópsia de próstata com fusão de imagens. O procedimento é realizado por radiologistas com formação em USG e RM, e especialmente indicado para os casos de rebiópsias e biópsias em pequenas lesões.

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