Antes deles, outros times já tinham vivido roteiros parecidos, saindo da Série A para a Série D, como Joinville, América-RN, Portuguesa e Juventude. A equipe gaúcha demorou 10 anos, mas voltou à elite nacional e pode ser uma inspiração para Paraná, Santa Cruz e companhia.
Veja a trajetória e a situação de cada um desses times
Paraná Clube
Em 2017, o Paraná Clube conseguia voltar à Série A do Brasileiro após 10 anos tentando o acesso. A alegria, porém, durou muito pouco. Já no primeiro ano na elite, o Tricolor voltou para a Série B. Em 2019, o time ficou em sexto lugar na segunda divisão, seis pontos atrás do G-4.
No ano passado, o Paraná chegou a liderar a Série B, mas entrou em queda livre na competição e acabou rebaixado. Agora, em 2021, o Tricolor teve mais uma temporada desastrosa, com três treinadores e quase 30 jogadores rescindindo contrato. Em campo, o time caiu para a Série D com duas rodadas de antecedência.
Santa Cruz
O Santa Cruz fez essa trajetória duas vezes. Em 2005, subiu à Série A, mas caiu já em 2006. Em seguida, mais dois rebaixamentos: para a Série C, em 2007, e para a Série D, em 2008. Lembrando que a quarta divisão começou em 2009.
Em 2011, o Tricolor começou uma escalada e subiu para a Série C. Em 2013 veio o acesso à Série B. Dois anos depois, o time conseguiu voltar à Série A. E ali, em 2016, começou uma nova queda e Foi primeiro para a Série B. Em 2017, caiu para a Série C. Agora, em 2021, mais um fracasso e o descenso para a Série D.
Joinville
O cenário do Paraná é muito parecido com o do Joinville. Em 2014, o time catarinense foi campeão da Série B e garantiu o acesso à elite. Os anos seguintes, no entanto, passaram longe de qualquer motivo para comemoração.
Em 2015 já veio a queda na Série A. Um ano depois, mais um rebaixamento, agora para a Série C. Em 2017, Joinville não conseguiu avançar na terceira divisão, e em 2018 o time caiu para a Série D. A equipe catarinense segue desde então na quarta divisão.
Portuguesa
Vice-campeã do Brasileiro de 1996 e campeã da Série B em 2011, a Portuguesa foi uma figura constante na Série A do Brasileiro por vários anos – disputou 35 vezes a competição. A última delas foi em 2013, quando o “caso Héverton” iniciou uma queda brusca no cenário nacional.
Na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, em jogo contra o Grêmio, a Portuguesa mandou a campo no segundo tempo o meia Héverton, que havia sido suspenso pelo STJD dois dias antes. A escalação irregular resultou em perda de quatro pontos e no rebaixamento do clube para a Série B em 2014.
Foi rebaixada já em 2014 para a Série C. Dois anos depois, caiu para a Série D. Ficou sem divisão nacional entre 2017 e 2020. Voltou a disputar à Série D em 2021, garantindo a vaga com o título da Copa Paulista no ano passado.
América-RN
O América-RN conseguiu escalar da Série C para a Série A entre 2005 e 2006. Porém, o time foi rebaixado já em 2007, no primeiro ano na elite. Em 2010, caiu na Série B. Subiu na Série C no ano seguinte, mas em 2014 retornou para a terceira divisão. Em 2016 veio a queda para a Série D. Está na quarta divisão desde 2017.
Juventude
O Juventude está na Série A hoje, mas já viveu o drama de sair da elite para a Série D e, justamente por isso, talvez sirva de exemplo para Paraná Clube, Santa Cruz e companhia. O clube gaúcho conquistou a Série B de 1994 e disputou a Série A de forma ininterrupta entre 1995 e 2007. Em 2007, porém, caiu para a B. Em 2009, caiu para a C. Em 2010, caiu para a D. Ou seja, sofreu três rebaixamentos em quatro anos - marca negativa que o Paraná repetiu agora.
De lá para cá, o Juventude se reorganizou, trabalhou para a recuperação financeira e subiu pouco a pouco até chegar à elite em 2021.
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