Na prática isso quer dizer que Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Leeds United vão jogar desfalcados dos jogadores brasileiros na próxima rodada do Campeonato Inglês.
Os jogadores afetados são Alisson, Fabinho e Roberto Firmino (Liverpool), Ederson e Gabriel Jesus (Manchester City) Thiago Silva (Chelsea), Fred (Manchester United), Raphinha (Leeds United), Claudinho e Malcom (Zenit).
A punição dura de 10 a 14 de setembro (próxima terça-feira), o que vai afetar também dois jogos da Liga dos Campeões marcados para o dia 14. O Manchester United não vai poder usar Fred contra o Young Boys da Suíça. A partida entre Chelsea e Zenit não terá Thiago Silva, Claudinho e Malcom.
A Fifa não trata o caso como "punição", mas como o cumprimento do que diz o regulamento da entidade, que obriga os clubes a liberar jogadores chamados para as datas Fifa.
No entanto, a Fifa só age quando as associações nacionais de futebol pedem. Foi o que a CBF fez no caso desses jogadores. O Uruguai, por exemplo, fez diferente com Cavani e o desconvocou para os jogos de setembro das Eliminatórias.
A CBF agiu diferente com o atacante Richarlison, do Everton. A relação com clube é boa desde antes das Olimpíadas, evento para o qual o jogador foi liberado apesar de isso não ser obrigatório pelas regras da Fifa. Como a CBF não pediu, o Everton não será punido.
Todos os jogadores estão cientes da posição da CBF – o que não garante que todos estejam satisfeitos, afinal correm o risco de não poderem entrar em campo por seus clubes por um ou dois jogos.
Os clubes ingleses impediram a liberação de jogadores sul-americanos porque os países da região estão na "lista vermelha" do governo do Reino Unido – e teriam que fazer uma quarentena de dez dias em hotel ao voltar para a Europa.
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