O Barcelona anunciou nesta quinta-feira a saída definitiva de Lionel Messi. Cria das categoria de base do clube, o argentino estava no Barcelona desde 2000.
O jogador estava sem contrato e negociava com o clube blaugrana a renovação. Segundo o clube, o acordo já estava acertado entre as partes, mas obstáculos financeiros impediram que fosse selado.
O principal problema para a permanência de Messi no Barcelona está relacionado ao fairplay financeiro estabelecido por LaLiga. Porém, nas negociações iniciais, o argentino chegou a aceitar reduzir seu salário em 50% para seguir na Catalunha.
Sem Messi, todo o planejamento do Barcelona para a temporada deverá mudar, já que os culés buscavam reduzir a folha salarial em prol da permanência de seu maior jogador.
Entenda as razões para a saída de Messi do Barcelona
Campeão da Copa América com a Argentina recentemente, o camisa 10 não chegou a um acordo para permanecer no Barça, que citou obstáculos econômicos e estruturais para a renovação do contrato.
A negociação fazia parte de um plano de diminuição de gastos do clube, que chegou a uma dívida bruta de 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6 bilhões). Eleito para a presidência do Barcelona em março deste ano, Joan Laporta assumiu o compromisso de reorganizar a instituição. Um dos pontos centrais dessa gestão é a renegociação de contratos, além da liberação e venda de atletas para aliviar a folha salarial.
Presidente de LaLiga, Javier Tebas havia dito que o Barça não poderia registrar um novo contrato com Messi a menos que reduzisse seus gastos para cumprir com as normas do fair-play financeiro da entidade que organiza o Campeonato Espanhol. O teto salarial é diferente para cada equipe e calculado com base nas declarações financeiras dos clubes. Os gastos são limitados em até 70% das receitas.
Anteriormente, Tebas disse a repórteres que, apesar do interesse de LaLiga na permanência do craque para a promoção da competição, não faria concessões especiais aos catalães.
A renovação o contrato do argentino era uma pendência que Laporta gostaria de ter fechado ainda antes do fim do vínculo, em junho, mas a situação financeira do clube impediu o acordo. O mandatário, que comandou o Barça pela primeira vez entre 2003 e 2010, tem boa relação com o argentino e confiava na manutenção do astro, apesar da insatisfação mostrada pelo jogador ao final da temporada 2019/2020.
Após a derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique nas quartas de final da Champions League, Messi comunicou à diretoria do Barcelona sua intenção de deixar o clube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário