sábado, 7 de dezembro de 2019

Impressão 3D está sendo usada para criar nova Taça Jules Rimet


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Em comemoração aos 50 anos da conquista do tricampeonato mundial pelo Brasil, em 1970, a ser celebrada em 21 de junho de 2020, uma réplica em tamanho real da Taça Jules Rimet está sendo construída por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (USP). A confecção do troféu é realizada por meio da impressão aditiva 3D e com apoio da Fapesp. Quando pronto, o prêmio será doado à CBF.
O processo de impressão aditiva 3D, tecnologia ainda nova no mercado, é diferente da impressão 3D tradicional. Em vez de lapidadas a partir de um bloco de polímeros, como ocorre nesta última, peças construídas da mesma forma que a nova taça são criadas por um laser, que funde o metal em pó escolhido (no caso, aço inoxidável) e esculpe o material no formato desejado. As temperaturas durante a impressão ultrapassam os 1,7 mil graus Celsius.
As ferramentas necessárias para a conclusão do projeto, embora poucas em quantidade, são caras. A impressora aditiva, por exemplo, está avaliada em R$ 2 milhões, e foi construída na própria USP, a partir de tecnologia desenvolvida em colaboração com a Fapesp e a empresa de produtos mecânicos ROMI.
O trabalho será oficialmente apresentado na próxima quinta-feira, dia 12, durante o 1º Workshop de Manufatura Híbrida da Escola de Engenharia de São Carlos. Uma vez concluído, nos primeiros seis meses de 2020, o troféu irá para a Confederação Brasileira do Futebol, no Rio de Janeiro.
A Taça Jules Rimet foi a recompensa do Brasil pela vitória contra a Itália em 1970, pelo placar de 4 a 1. Treze anos depois, contudo, o prêmio foi roubado da sede da CBF, no Rio de Janeiro. Alguns dias mais tarde, teria-se a notícia de que o troféu fora fundido. Segundo estimativas, o ouro coletado valeria o equivalente a cerca de R$ 190 mil nos dias atuais. Em 1986, a Fifa ofereceu uma réplica da taça, que continua entre os prêmios guardados pela entidade até hoje.

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