sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

10 perguntas curiosas sobre orgasmo

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1. O que acontece no corpo durante o orgasmo?

Primeiro, você fica besta, porque as modalidades racionais e o pensamento lógico são reduzidos no cérebro, resultado de um hipometabolismo dos lobos frontais. Daí, as regiões mais profundas e antigas, relacionadas aos instintos primitivos, às emoções e ao sistema de recompensa são ativadas: é o seu sistema límbico falando mais alto. “Hipocampo, hipotálamo e córtex pré-frontal são orquestrados pelo núcleo acumbens, que dispara a produção de dopamina, precursora da adrenalina, e serotonina”, explica Jorge Pagura, neurologista, neurocirurgião e professor titular de neurologia e neurocirurgia da Faculdade de Medicina do ABC.
Uma descarga de motivação e prazer aumenta a frequência cardíaca e respiratória e a pressão arterial, enquanto a ocitocina turbina o desejo e a sensação de conexão emocional. Depois da descarga elétrica, a amígdala chega para jogar água fria. Ela desmancha prazeres, mas, acredite, é para o seu bem. Caso contrário, o corpo entraria em pane.

2. Um homem pode ter orgasmo sem ejacular?

Sim, são coisas diferentes, embora estejam intimamente ligadas. O orgasmo acontece no cérebro e estimula a contração do órgão genital e a expulsão do sêmen. Se o homem já ejaculou várias vezes, pode ter orgasmo e não expelir nada, porque o estoque está zerado.
Em alguns casos de ejaculação precoce, é comum que a saída de esperma seja tão rápida que nem dê tempo de sentir orgasmo. Pacientes que fizeram cirurgia de próstata e que não produzem sêmen também experimentam um sem desencadear o outro.

3. Quantos orgasmos alguém pode ter em uma única relação?

Mulheres podem alcançar orgasmos múltiplos, pois não têm período refratário (aquele tempo de pausa) e não existe número máximo definido. Homens garantem que conseguem também, com o sexo tântrico.
Treino
Geralmente, o orgasmo masculino já emenda na ejaculação. Quando ela acontece, não tem jeito: a descarga de endorfina e prolactina acaba com a ereção e é preciso esperar o intervalo de repouso para o cara se empolgar de novo. Mas praticantes do sexo tântrico conseguem adiar o escape de sêmen por horas, sem fazer disparar o mecanismo do desprazer, com exercícios de concentração e retenção. Os relatos são de vários orgasmos nesse intervalo.
Habilidade
A excitação nas mulheres é diferente da dos homens, que precisam apenas de maior irrigação sanguínea no pênis para ter uma ereção. Elas não dependem apenas de fatores físicos – o emocional tem peso grande. Por isso, a descarga de endorfina e prolactina do clímax não tem o efeito de fim de festa.
Se o estímulo continuar, é possível chegar lá muitas vezes. Existe uma disfunção, o Transtorno da Excitação Genital Persistente, que afeta mulheres: elas têm orgasmos com simples estímulos como ligar o secador de cabelo e andar de ônibus.

4. Dá para ter orgasmo dormindo?

Sim, com sonhos eróticos. Nas mulheres em período fértil, os hormônios estabelecem uma necessidade de sexo e o cérebro envia estímulos ao corpo que podem levar ao orgasmo, mesmo se ela estiver dormindo. Nos meninos, a excitação e a ejaculação durante a fase REM do sono é comum e se chama polução noturna. Pode ter como causa estímulos hormonais ou vontades reprimidas.

5. E só pensando em sexo?

Sim, porque a estimulação é cerebral. Se for intensa e persistente, pode dispensar a manipulação dos órgãos genitais.

6. Qual a diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal?

Existem várias teorias que tentam explicar. Embora possa fazê-lo, o canal vaginal não recebeu a missão de levar ao orgasmo, mas de receber o pênis. O clitóris, sim, é a região exclusiva do prazer. Algumas pesquisas dizem que o clímax clitoriano é mais superficial e o vaginal é mais intenso. Freud dizia que o primeiro era “imaturo”, e o segundo, conseguido por mulheres com maturidade emocional. Médicos afirmam que orgasmo é orgasmo e ponto final.
Novas evidências científicas apontam na direção deles serem um só – isso porque a estrutura do clitóris é muito maior do que se imaginava antigamente. A parte externa, que se vê, é só a “ponta do iceberg”. E as terminações nervosas dele seriam estimuladas também pela penetração. Nesse sentido, o orgasmo vaginal também tem sido considerado clitoriano.

7. Quem grita durante o sexo sente mais prazer?

Não necessariamente. Um estudo das universidades de Central Lancashire e de Leeds, na Inglaterra, mostrou que os gemidos femininos são dissociados do orgasmo. Homens podem ter a sensação maior de virilidade e até chegar lá mais rápido. Mas o efeito é psicológico.


8. Por que algumas mulheres não conseguem ter orgasmos?

Por questões culturais e emocionais. “Mulheres são criadas para reprimir os desejos e os homens para explorá-los”, diz o psiquiatra e psicólogo Carlos Alberto Aricó. Para atravessar essas barreiras, os cientistas descobriram que a receita é a variedade: a combinação de beijos profundos, estimulação vaginal e sexo oral provou, ser o “trio de ouro” para levar as mulheres ao orgasmo.

9. Quanto tempo dura o clímax?

Para os homens, 6 segundos, em média – depende do estímulo e da reação da próstata. Tem dia que ela se contrai pouco e o orgasmo é mais rápido. Com a idade, a sensibilidade também é reduzida. Nas mulheres, varia de 10 a 23 segundos, podendo ser estendido com a estimulação contínua. Cada espasmo dura, em média, 0,8 segundo.
Um estudo da Escola Médica da Universidade de Minnesota chegou a conclusões mais animadoras. O tempo é praticamente o mesmo para ambos os sexos, de 20 a 30 segundos. Para alguns, o intervalo sobe para 30 até 90.

10. Por que o corpo treme durante o processo?

A contração da próstata mexe com terminações nervosas e músculos da coxa, e isso pode provocar tremores e espasmos. Na mulher, acontecem contrações em toda a região pélvica. Além disso, o orgasmo chega depois e um desgaste grande de energia e carga máxima de adrenalina, seguida por uma leva de endorfina. É como se você tivesse corrido por alguns minutos sem preparo físico e parado de repente. Nessas condições, a musculatura pode ficar trêmula.

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