Morreu nesta
terça-feira (18), em Jundiaí (SP), o mecânico Antônio Santinato, considerado
durante muito tempo o "Papai Noel mais famoso do Brasil".
Caracterizado como o
Bom Velhinho, Antônio apareceu em comerciais e programas de auditório. Mas o
auge da fama foi a foto que estampou a capa da revista Playboy em dezembro de
2000. Nela, Papai Noel aparece abraçado com a Carla Perez, segurando seus braços
enquanto ela cobre os seios com as próprias mãos.
Na época, a capa
causou polêmica por usar a imagem de um personagem do imaginário infantil em
uma revista masculina. O então juiz da Vara da Infância e Juventude do Rio de
Janeiro, Siro Darlan, chegou a pedir ao Minitério Público que a revista fosse
vendida em uma embalagem escura e lacrada.
A foto provocou até
protesto de alunos de um curso para papais noéis no Rio de Janeiro, que
adicionaram uma tarja preta ao conhecido gorro vermelho. Os manifestantes alegavam
que a capa da revista deturpava a imagem do Papai Noel.
Paulo Riceto, genro de Antônio, disse que o idoso
estava debilitado há cerca de um ano. O estado de saúde se agravou por conta de
uma pneumonia.
"Infelizmente o
maior Papai Noel do Brasil nos deixou. Ele já estava debilitado devido à idade
e tinha se aposentado como Papai Noel há uns seis anos, só fazia coisas dentro
da familia", disse Paulo.
Muito emocionada, a filha de Antônio,
Carla Santinato, disse que ele foi Papai Noel durante 40 anos, em uma atividade
que começou ainda na década de 70. "Ele fez comerciais por todo o Brasil,
desde 1975 aparecia na TV. Além disso, visitava muitos hospitais para alegrar
as crianças", lembra.
O velório teve início às 6h desta
terça-feira (18), no Velório Municipal Adamastor Fernandes, e o sepultamento aconteceu às 16h, no Cemitério Nossa Senhora do Desterro.
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