A família Brenninkmeijer,
fundadora da C&A, negocia a venda da empresa para investidores chineses,
segundo reportagem da revista alemã "Der Spiegel". Fontes ouvidas
pela publicação relataram que o negócio estaria próximo de ser fechado.
Procurados, os donos da C&A não confirmaram nem negaram a informação.
Sem mencionar explicitamente o
negócio, a Cofra Holding, grupo ao qual pertence a C&A, disse em comunicado
que "a mudança em andamento na C&A inclui também a exploração de
diferentes formas de penetrar em mercados emergentes como a China e em meios
digitais, e podem potencialmente incluir parcerias e outros tipos de participações
externas".
A rede de vestuário da
Bélgica, fundada em 1841, possui 1.800 unidades em 24 países da Europa, América
Latina e Ásia. A empresa atua no Brasil desde 1975, e conta atualmente com 270
lojas em 125 cidades. De acordo com a C&A, há cerca de 16 mil trabalhadores
empregados na operação brasileira.
Nos últimos anos, a gigante de
têxteis tem enfrentado a competição crescente de lojas da internet. Além disso,
concorrentes como a H&M e a Primark abocanham cada vez mais parcelas do
mercado. Na Alemanha, o faturamento da C&A caiu de 3,09 bilhões de euros em
2011 para 2,62 bilhões de euros em 2017.
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