domingo, 25 de junho de 2017

Milho é fonte de energia para o ano todo

O milho in natura tem, em média, apenas 80 calorias  e é aconselhado nas diferentes dietas alimentares
Base alimentar das civilizações sul-americanas, o milho é uma das maiores fontes de energia da qual se tem notícia na história, seja ele consumido in natura ou como ingrediente culinário dos dias de hoje. É por tamanha importância nutricional que ele permanece no cardápio ao longo dos anos em preparos que, certamente, você nem parou para pensar que seus grãos amarelinhos estão lá com o importante papel de também combater toxinas presentes no organismo.
Mas para início de conversa, vale lembrar que, quando alguém o chama de cereal, está se referindo à plan­ta como um todo - da família da gramínea - que tem mais de seis mil es­pécies espalhadas no mundo, co­mo as que originam trigo e aveia, podendo ser processadas para se tornarem outros produtos alimentares bem populares, como pães, bolos, bolachas e até mesmo cerveja - Sendo assim, os grãos de milho são as suas sementes poderosas em carboi­dratos complexos. “Que são aqueles de absorção mais lenta pelo corpo em relação ao fornecimento de energia. Além disso, este é um insu­mo rico em fibras, que contribui pa­ra a sensação de saciedade e bom fun­cionamento do trânsito intestinal”, aponta a nutricionista Danuza Firmo.
Quando se fala em consumo, ele surge de inúmeras maneiras. Na mesa de todo bom nordestino há, por exemplo, a fartura de pratos de cuscuz, pamonha, mingau, polenta, entre outras preparações típicas. Isso sem falar nas possibilidades fornecidas pela indústria, a exemplo do óleo de milho, que tem gorduras poliinsaturadas, consideradas boas para o coração. “No fim das contas quem o consome pode ter um aproveitamento completo, por ser um item importante na prevenção da anemia, rico em minerais como ferro e ácido fólico. É capaz, ainda, de prevenir o envelhecimento precoce, porque ajuda a combater os radicais livres com o auxílio das carotenoides e vitaminas C e E”, diz a nutricionista. Na composição também estão vitaminas do completo B, riboflavina, niacina e B6, que contribuem com a saúde da visão, entre outros benefícios.
A orientação é para seu consumo in natura, cozido ou assado. No caso das receitas desta época do ano, o cuidado é para a quantidade de gorduras utilizadas, como aquela colherada de margarina, além da adição de produtos açucarados, como leite condensado e açúcar refinado, tornando o resultado final ainda mais calórico e prejudicial à saúde. Só para se ter uma ideia, Danuza Firmo lembra que, enquanto uma espiga de milho verde tem em média 80Kcal, a fatia de 60g de bolo com o mesmo ingrediente alcança 217Kcal. Já uma pamonha de 160g tem, em média, 259Kcal e uma canjica de 100g cerca de 220Kcal. Já quando se fa­la no grão enlatado, o cuidado é pa­ra os níveis de sódio que o mantêm conservado por um bom tempo, sendo desaconselhado para hipertensos.
“Mas, de um modo geral, esse cuidado deve acontecer a todo momento, desde a escolha das espigas até a higiene dos seus manipuladores. Quando natural, devemos selecionar aquelas que não tenham perfurações nas cascas, retirar todo o cabelo e palha e lavar em água corrente com uma escovinha para alimentos”, completa a especialista. Nesses procedimentos, o armazenamento e transporte é outro ponto importante, porque boa parte das comidas produzidas neste período recebem adicionais perecíveis, como leite de coco. Sendo assim, a dica é manter sob refrigeração de 12°C e, para aqueles muito quentes, em torno de 65°C.

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