sexta-feira, 21 de abril de 2017

Uma Corrida de 1 Hora Pode Aumentar 7 Horas de Vida, Diz Estudo

Homem correndo
Correr é uma maneira simples e eficiente de se exercitar: tudo que você precisa é de um par de tênis. Têm sido frequentemente provados os benefícios da prática na redução do risco de doenças cardíacas e câncer, possivelmente através da regulação do peso e da pressão arterial.

Agora, um estudo recente, publicado na revista Progress in Cardiovascular Disease no mês passado, relata que as pessoas que correm tendem a viver cerca de três anos mais do que aquelas que não.

Os pesquisadores, que estudaram os benefícios da corrida no passado, decidiram analisar pesquisas disponíveis e investigar se outras formas de exercício, como caminhar e andar de bicicleta, oferecem os mesmos benefícios, ou se os corredores têm de fato uma vantagem especial.

Os autores do estudo descobriram que estes outros tipos de exercício estavam ligados a uma vida mais longa a um grau menor.

Os pesquisadores calcularam que uma corrida de uma hora pode se traduzir em mais 7 horas adicionadas à vida de uma pessoa. Os benefícios eram impulsionados a partir de quatro horas de exercícios por semana.

No entanto, vale ressaltar que os dados das pesquisas mostraram que as pessoas que correm tendem a viver vidas mais longas, não que correr especificamente aumenta a vida de uma pessoa. Os corredores tendem a ter outros comportamentos de estilo de vida saudável como manter um peso saudável, não fumar e apenas beber quantidades de baixa a moderada de álcool, observam os autores. Ainda assim, as descobertas sugerem que a prática é uma forma especialmente eficaz de exercício.

O estudo também descobriu que os corredores que também fazem outros tipos de atividade física têm o mesmo menor risco de morte precoce, apesar de que combinar a corrida com outro exercício é “a melhor escolha”, escrevem os pesquisadores. Eles também reconhecem que ainda não está claro quanto correr é seguro, ou se uma pessoa pode correr demais.

“Correr pode trazer os maiores benefícios de saúde, mas não é o melhor exercício para todos, já que condições médicas ou ortopédicas podem restringir a prática para muitos indivíduos”, concluíram os autores.

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