Com quatro anos seguidos de prejuízo, os Correios estudam fechar agências em grandes centros urbanos no país. A medida faz parte de um plano de economia que está sendo implementado para tentar reverter a crise da estatal. O número ainda não está fechado, mas a empresa, que registrou, em 2016, um prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, vai fundir agências "superpostas", ou seja, que são consideradas muito próximas.
"O processo está sendo feito em consonância com o Ministério das Comunicações, porque sabemos as reverberações que a medida vai trazer", afirmou o presidente dos Correios, Guilherme Campos.
Atualmente, os Correios têm 6.511 agências próprias. Responsável pela condução do estudo de fusão das agências, o vice-presidente da rede de agência e varejo, Cristiano Morbach, adiantou que a estratégia será ampliar a rede de agências franqueadas.
Outra ideia é criar a figura de microempreendedor postal, uma pequena empresa que assumiria os serviços postais em localidades menores.
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