Com 68 surtos, a Região Metropolitana do Recife aparece na frente com os municípios que mais apresentaram casos. Abreu e Lima, Camaragibe, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife foram os responsáveis pelo registro. No Agreste do estado, Surubim, Caruaru e Garanhuns. Já na Mata Norte, Macaparana apresentou um surto. Não há registro no Sertão pernambucano.
Para o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos, George Dimech, a alta circulação de viajantes pode ter influenciado no resultado. Ainda de acordo com ele, com o surgimento dos primeiros surtos em maio do ano passado, a SES resolveu tornar obrigatória a notificação.
A doença contagiosa provoca inchaço doloroso das glândulas parótidas, que produzem a saliva. Febre, falta de apetite e dor de cabeça costumam incomodar os pacientes durante o ciclo. A transmissão acontece seis dias antes do início dos sintomas e até nove dias após o surgimento dos sintomas.
De acordo com o diretor-geral, a vacina contra a caxumba só foi introduzida no calendário de vacinação em 2004. Por isso, há uma grande quantidade de pessoas que não foram, devidamente, imunizadas, o que facilita o aparecimento de surtos.
A vacina utilizada para combater a caxumba é a tríplice viral, que abrange, também, rubéola e sarampo. Para os adultos entre 20 e 29 anos, é necessário tomar duas doses. Já para os adultos entre 30 e 49 anos, é uma dose só. Adultos maiores de 50 não precisam tomar. Isso porque acreditam que eles já foram expostos e estão imunes, já que a pessoa só contrai uma vez a doença.
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