A desidratação é a perda anormal de água pelo organismo por ingestão insuficiente ou eliminação aumentada. Por exemplo, diarreias, vômitos, transpiração excessiva, excreção urinária excessiva, diabetes e uso de diuréticos. A desidratação deve ser sempre considerada em conjunto com alterações eletrolíticas, especialmente do íon sódio.
Em pacientes idosos ou em estado de confusão mental, os mecanismos que regulam a sede estão alterados, como no Alzheimer, podendo acontecer progressiva desidratação sem que surja sensação de sede. A desidratação é de alta prevalência na prática diária, mas na maioria das vezes ela é autolimitada e benigna, ou seja, repondo o líquido e eletrólitos muitas vezes melhora a sintomatologia. Contudo, em crianças e idosos nos quais não são instituídas medidas terapêuticas imediatas, pode ser até fatal por colapso cardiovascular, insuficiência renal, além de haver a possibilidade de gerar um caso de confusão mental aguda.
A desidratação deve ser avaliada clinicamente e com apoio laboratorial sempre que possível.
Entre as causas principais estão a ingestão insuficiente (comum em idosos, já que muitas vezes não sentem sede), gastroenterite aguda, enteroculite aguda, processos infecciosos, o uso de diuréticos, febre alta, uso de laxantes e corticoides, vômito, diabete, diarreia.
Sintomas: sede – pode ocorrer ou não nos idosos, mucosas secas, pele fria, com turgor e elasticidade diminuída, câimbras, pulso débil, anúria (ausência da urina), hipotensão etc.
Quais as consequências da desidratação?
A desidratação, muitas vezes, gera um aumento da incidência de trombose venosa profunda, confusão mental, infartos agudos do miocárdio, e AVCs isquêmicos. Há um aumento considerável da incidência no verão.
É preciso, portanto, que levemos em consideração uma causa tão fácil de ser analisada e resolvida, mas que pode gerar tantas complicações sérias na prática clínica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário