Cassino, 25 restaurantes e toboáguas: o navio de luxo onde está Mayweather

Floyd Mayweather mal chegou ao Rio para assistir à Olimpíada e sua estadia já está dando o que falar. Conhecido por ostentar sua vida luxuosa nas redes sociais, o ex-boxeador de 39 anos optou por hospedar-se em um navio cinco estrelas ancorado desde o último dia 4 de agosto no Píer Mauá, no Centro. Batizado de Norwegian Getaway, a embarcação foi inaugurada em 2014 e tem capacidade para hospedar 4.028 pessoas, além de comportar 1.595 tripulantes. 

As primeiras horas do "Money" no Rio foram bem agitadas. Depois de divulgar imagens da chegada à Cidade Maravilhosa à bordo do seu jatinho particular, Mayweather instalou-se no Norwegian Getaway e foi conhecer o Boulevard Olímpico, no entorno do Píer Mauá. De lá, ele seguiu para o Cristo Redentor antes de cruzar a cidade rumo ao Pavilhão 6 do Riocentro paraassistir à sessão noturna de boxe da Olimpíada.

Quando retornou ao navio, Mayweather passou a usufruir dos mais variados tipos de serviços. Com 324m de comprimento e 40m de largura, o Norwegian Getaway dispõe nada menos do que 25 restaurantes distribuídos em seus 18 andares. Na área externa, cinco tobogãs fazem a alegria dos frequentadores das piscinas. Para os esportistas, a embarcação dispõe de três andares de academia. Há também cassino, casa de shows, pista de dança, salão de convenções, salão com exposição de quadros, biblioteca e até um mini shopping center.

Oriundo de Miami, o Norwegian Getaway fica no Rio até 22 de agosto, quando se encerra o que as empresas de turismo americanas venderam como "Cruzeiro Olímpico". Pesando 146.000 toneladas, o navio está atracado em uma área compreendida entre os armazéns 1 e 3 do Píer Mauá. Além de Mayweather, a luxuosa embarcação tem servido de hospedagem para autoridades do Comitê Olímpico Internacional (COI), dirigentes de comitês olímpicos de vários países e convidados de honra do Rio 2016.

"Vizinho" do navio que hospeda as seleções americanas de basquete, o Norwegian Getaway é vigiado de perto por três lanchas com policiais federais e uma embarcação maior que fica mais distante, num protocolo conhecido como "segurança nível 2", a qual se responsabiliza até pelo espaço aéreo, evitando que drones façam fotos dos novos hóspedes da Zona Portuária do Rio.