sexta-feira, 8 de abril de 2016

Qual foi o primeiro país a aceitar mulheres nas Forças Armadas?

Foi a Rússia, com o Primeiro Batalhão Feminino da Morte, criado em 1917 por Maria Bochkareva com autorização do ministro de Guerra russo da época, Alexander Kerensky. Esse Exército feminino de 300 soldadas enfrentou os alemães na cidade de Smarhon durante a 1ª Guerra Mundial, abrindo caminho para o ingresso oficial de mulheres nas frentes de combate russas. Antes disso, porém, muitos países tiveram mulheres combatendo extraoficialmente - a maioria disfarçada de homem. A exceção foi a norte-americana Margaret Corbin, que, em 1776, lutou sem disfarce ao lado do marido militar na Guerra da Revolução Americana. Em 1779, o Congresso Americano a condecorou com o título de soldada, tornando-a a primeira mulher norte-americana a conseguir tal feito. Apesar disso, mulheres em posições de combate ainda são raras devido a impedimentos legislativos. No Brasil, por exemplo, elas só podem ocupar funções administrativas ou na área de saúde. Mas, neste ano, deve sair o primeiro edital convocando mulheres combatentes. As aprovadas ingressarão na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) em 2017 e se tornarão, em 2021, oficiais de infantaria, cavalaria ou artilharia, entre outras áreas.

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