A iniciativa do projeto é do juiz José Henrique Mallmann, para quem a medida evita o ócio, trabalha o corpo e agrada aos presos. “Já tem fila de espera”, disse Mallmann. A unidade prisional acomoda 130 detentos. O esforço físico é transformado em energia por meio de uma polia e de um alternador. A energia é guardada em uma bateria de caminhão.
Dez horas de energia acumulada iluminam dez postes públicos por uma noite. O projeto tem apoio de empresários da cidade – um comerciante doou os tênis que presos usam para pedalar. O colegiado do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas irá se reunir para avaliar a iniciativa, segundo explicou a conselheira Cirlene Ferreira. O órgão quer avaliar se os detentos estão sendo submetidos a esforço físico extremo.
Mas, pelas informações repassadas pela unidade prisionais, os detentos estão aprovando a iniciativa. “Os presos pedalam conversando e rindo, como se estivessem numa academia”, disse Gilson Silva, diretor-geral do presídio.
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