quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Conheça os países em que ratos ainda estão no cardápio - e não é por necessidade

Universidade de Greenwich
Em diversas regiões do mundo, é bom deixar a mesa e o chão bem limpos para não acabar recebendo a visita de ratos. Mas enquanto para muitos os roedores causam repulsa e reclamações junto às autoridades de saúde pública, para outras pessoas os bichos são considerados uma iguaria.
A cada 7 de março, por exemplo, a tribo Adi celebra, nos confins do noroeste da Índia, o Unying-Aram. Trata-se de um festival em que a culinária gira em torno dos ratos. E o cardápio inclui um cozido chamado bule-bulak, feito não apenas com miúdos dos roedores, mas com patas, caudas e fetos. Tudo cozido junto com sal, pimenta e gengibre.
Roedores de todos os tipos são bem-vindos a essa comunidade: de espécies vistas em casas que habitam na floresta vizinha. Há uma preferência por caudas e pés por causa do gosto mais refinado, explica Victor Benno, pesquisador da Universidade de Oulu, na Finlândia, que estuda o uso de ratos como recurso alimentar.
Gates também esteve no distrito indiano de Bihar, onde conviveu com os Dalits, integrantes de uma das mais pobres castas do país. Os Dalits são conhecidos como "comedores de ratos" e costumam trocar trabalho nas lavouras de fazendeiros mais ricos em troca do direito de caçar os roedores que atacam as plantações.

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