domingo, 29 de novembro de 2015

Quem são as pessoas que se alimentam de sangue humano?

No French Quarter de Nova Orleans, nos Estados Unidos, John Edgar Browning está prestes a participar de uma "refeição", mas poderíamos achar que se trata de um procedimento médico.
Browning é recebido por um homem que, primeiramente, passa uma gaze embebida em álcool no alto das suas costas. Depois, munido de um bisturi, ele faz um corte na pele de Browning e encosta seus lábios na ferida para lamber o sangue que escorre.
Pesquisador da Universidade Estadual da Louisiana, Browning decidiu encarar a experiência como parte de seu mais recente projeto: um estudo etnográfico da comunidade de "vampiros" desta cidade americana.
Antes de conhecê-los pessoalmente, o americano acreditava que esses "vampiros" eram apenas pessoas que tinham perdido a noção entre a realidade e a ficção. Mas, ao se oferecer como doador, suas opiniões mudaram radicalmente.
Muitos desses "vampiros" não acreditam em fenômenos paranormais nem são fãs ardorosos de obras como True Blood ou Drácula. Tampouco parecem sofrer de distúrbios psicológiocos.
Em vez disso, eles alegam sofrer de uma estranha doença, com sintomas como fadiga e fortes dores de cabeça e de estômago que, segundo eles, só podem ser aliviados ao se ingerir sangue de outro ser humano.
"Só nos Estados Unidos, há milhares de pessoas que fazem isso, e não acho que seja uma coincidência ou uma moda", afirma Browning.

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