
Al Capone foi um dos maiores
mafiosos que o mundo já conheceu. Na época, muitas pessoas acreditavam que ele
nunca seria preso. Porém, em 1929, ele passou nove meses na Eastern State
Penintentiary (ESP), na Filadélfia, nos EUA — ele foi indiciado por carregar
uma arma de fogo escondida.
Enquanto estava preso, a revista
Public Ledger fez uma denúncia indicando que Al Capone recebia tratamento
especial dentro da prisão, já que a cela tinha um belo tapete oriental e
algumas poltronas. Na época, a ESP comentou que "ele não tem
qualquer privilégio ou reconhecimento a mais do que outro prisioneiro" e
que o mafioso não tinha "ganhos maiores que os outros homens". A
penitenciária dizia que as celas podiam ser decoradas e mobiliadas com qualquer
luxo obtido durante a estadia.
A Eastern State Penintentiary foi
ainda mais longe e também indicou que ele era um "preso-modelo",
porque trabalhava com afinco nas tarefas designadas e lia vários livros durante
o tempo livre — como a biografia de Napoleão Bonaparte.
Bom
moço?
Dentro da ESP, Al Capone chegou a
doar US$ 1,5 mil para um novo hospital infantil e para famílias de outros
presos. Por exemplo, o mafioso enviou dinheiro para uma mãe que cuidava de oito
crianças e ainda ofereceu emprego para o marido dessa mulher — segundo
informações da época, o homem declinou a proposta de trabalho, já que ele não
sabia o que seria necessário fazer.
Em março de 1930, Al Capone foi
transferido para Graterford, sendo liberado no dia seguinte.
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