O Governo de Pernambuco informou em nota divulgada, na tarde desta sexta (29), que não vai pagar a primeira progressão automática (das três previstas para este ano) nos salários dos profissionais da educação que aderirem à greve. Esse primeiro aumento (pouco mais de 2%), que será concedido a partir do mês de junho, já havia sido rejeitado pela categoria, que voltou a cruzar os braços por tempo indeterminado nesta sexta.
Os outros reajustes estão previstos para outubro e dezembro, totalizando 7,01% de aumento para docentes e 6,12% para analistas e o quadro administrativo. O Sindicato dos Trabalhadores de Educação em Pernambuco (Sintepe) reivindica um reajuste de 13,01% (conforme estabeleceu a Lei do Piso Salarial do Magistério em 2015) nos salários de todos os quase 50 mil profissionais do estado.
Ainda segundo o comunicado do Executivo, os professores que aderirem à greve terão os dias parados descontados e a data do pagamento da remuneração adiada para o dia 5 do mês seguinte, conforme prevê portaria publicada no Diário Oficial do Estado da última quinta (28).
"Os professores de contratos temporários poderão ter seus contratos rescindidos. Os servidores lotados nas escolas de referência poderão ser removidos para a Gerência Regional a que estejam vinculados para posterior acomodação", também diz a nota do governo estadual.
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