quinta-feira, 24 de abril de 2014

Os mitos: Veja todos os camisas 10 do Brasil nas Copas do Mundo


Brasil 1950 - Danilo (Vasco da Gama) - O ‘estreante’ com a 10, já que nas Copas anteriores não existia numeração nos jogadores, era conhecido como ‘Príncipe’ pelo jogo técnico e refinado. Com o honroso título de vice-campeão mundial, Danilo era também companheiro de time de Friaça, autor do gol do Brasil no jogo contra o Uruguai, que deu o título à Celeste


uíça 1954 - Pinga (Vasco da Gama) - Outro vascaíno ‘segurou a bronca’ na Copa da Suíça. Meia-atacante canhoto que marcava muitos gols, fez dois nesse Mundial, onde jogou suas últimas partidas pela seleção. É até hoje o maior artilheiro da história da Portuguesa


Suécia 1958 - Pelé (Santos) - Aos 17 anos, o jogador que já despontava no Peixe acabou com a 10 por coincidência. Só fez o seu primeiro gol no torneio nas quartes da final. Fez um hat-trick contra a França nas semifinais e se consagrou campeão com mais dois tentos e uma atuação magnífica na final contra a Suécia. Era aí o início da trajetória do maior jogador de futebol de todos os tempos


Chile 1962 - Pelé (Santos) - O Rei voltou a envergar a camisa, fez gol na estreia contra o México, mas uma lesão o tirou do restante do campeonato. Garrincha, o eterno 7, tomos as vezes do 10 e levou o Brasil ao bicampeonato


Inglaterra 1966 - Pelé (Santos) - O craque dos craques foi duramente perseguido durante os únicos três jogos que a seleção fez neste Mundial. Com uma atuação abaixo da média - muito por causa da caça que os rivais fizeram a ele - não conseguiu ajudar o time a conseguir o tri


México 1970 - Pelé (Santos) - Agora sim. No auge de sua técnica, o Rei Pelé foi fundamental em um time repleto de craques que também serão lembrados por décadas, como Gérson, Rivellino, Tostão e Carlos Alberto


Alemanha 1974 - Rivellino (Corinthians) - Sem Pelé após quatro Copas, a 10 foi, justamente, ao Canhotinha de Ouro. Porém, a campanha não foi muito boa e o time ficou na quarta posição. Riva deixou a marca dele três vezes


Argentina 1978 - Rivellino (Fluminense) - O Bigode estava lá novamente, liderando uma geração de pouco destaque e que teve dificuldades para passar pela primeira fase. Poderia, porém, ter jogado a final não fosse a famosa “entregada” do goleiro (argentino) do Peru no jogo contra a Argentina. O Brasil acabou ficando em segundo no quadrangular final, com a mesma pontuação dos albicelestes, que se classificaram à final pelo saldo de gols. O Brasil, depois, terminou em terceiro lugar e saiu invicto, como “campeão moral”, segundo eternizou o técnico Cláudio Coutinho


Espanha 1982 - Zico (Flamengo) - O Galinho foi o grande camisa 10 de um dos maiores times da história, que tinha pelo menos outros dois jogadores que podiam tê-la vestido: Sócrates e Falcão. Só que quis o destino que o Brasil caísse nas semifinais na Tragédia de Sarriá, no jogo contra a Itália


México 1986 - Zico (Flamengo) - Novamente o ídolo flamenguista ia a um Mundial com a camisa, a mesma que deu tantas glórias ao rubro-negro. Só que foi ele um dos principais responsáveis pela eliminação brasileira. Nas quartas de final contra a França de Platini, Zico perdeu um pênalti durante a partida, que foi vencida pelos Bleus nos pênaltis após empate por 1 a 1. Desta forma, ficará marcada para sempre a frase do comentarista Fernando Calazans, que um dia escreveu que ‘se Zico não ganhou a Copa do Mundo, azar da Copa do Mundo’



Itália 1990 - Silas (Sporting de Lisboa) - Poucos se lembram, mas o meia revelado pelo São Paulo ficou com a responsabilidade no time de Sebastião Lazaroni, que também contava com grandes jogadores, como Valdo, Careca e Romário. O time até que se classificou tranquilamente às oitavas, mas pegou pela frente a atual campeã, a Argentina, que ficaria com o vice naquela Copa, mas tinha um 10 de muito mais história no esporte: Diego Armando Maradona


Estados Unidos 1994 - Raí (Paris Saint-Germain) - O dono de passes precisos, chutes colocados, técnica apurada e liderança incontestável acabou jogando somente os três primeiros jogos desta Copa. O técnico Carlos Alberto Parreira acabou colocando-o na reserva para deixar o volante Mazinho jogar na seleção campeã mais contestada da história. Raí pelo menos deixou o seu, de pênalti, no jogo mais difícil do time na primeira fase, contra a Rússia


França 1998 - Rivaldo (Barcelona) - Fundamental na chegada à final, o meia era peça-chave no meio de campo montado por Zagallo. Sua dupla com Ronaldo ia bem também no Barcelona, e Rivaldo mostrou a conhecida regularidade no torneio, com destaque para os dois gols nas quartas de final contra a Dinamarca e o jogo sem erros nas semis contra os fortes holandeses


Coreia do Sul / Japão 2002 - Rivaldo (Barcelona) - Em sua segunda Copa consecutiva, ele não era mais o mesmo de alguns anos. Mas surpreendeu. O pernambucano foi, para muitos, o melhor jogador do torneio - Luiz Felipe Scolari ainda crê nisso. Alto, franzino e fominha por algumas vezes, Rivaldo se consagrou como um dos maiores camisas 10 da história do Brasil


Alemanha 2006 - Ronaldinho Gaúcho (Barcelona) - Escolhido o melhor do mundo pela Fifa no ano anterior e tendo conquistado a Liga dos Campões há poucas semanas da Copa pelo Barcelona, Ronaldinho era um dos maiores destaques de um esquadrão comparado ao elenco de 1982, devido à qualidade técnica dos jogadores. A queda para os algozes franceses nas quartas não salvou quase ninguém da opinião pública, que ‘pegou no pé’ do craque, hoje no Atlético-MG


África do Sul 2010 - Kaká (Real Madrid) - Ele que nunca foi 10 em nenhum dos times que jogou, recebeu a grande honra do técnico Dunga. Só que o meia não mostrou o que dele se esperava, e o time, que caiu nas quartas diante da Holanda, ficou sem uma referência confiável. Ele chegou a ser expulso no segundo jogo e não marcou nenhum gol nesta Copa


Brasil 2014 - Neymar (Barcelona) - Se tudo ocorrer como o esperado, o 11 do Barcelona será o 10 do Brasil, assim como foi na Copa das Confederações 2013. Até o citado torneio, ele não usava a camisa imortalizada por Pelé, mas pediu a Felipão, que atendeu o seu pedido. Neymar é a grande esperança do hexa






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