sábado, 19 de abril de 2014

Mulher cai da Ponte Rio-Niterói após ônibus bater em seu carro

Passageiros observam a mulher que foi jogada da Ponte Rio-Niterói
Uma mulher, identificada apenas como Izabel Cristina, de 39 anos, caiu da Ponte Rio-Niterói na manhã deste sábado por volta das 7h. Ela seguia do Rio para Niterói com sua sobrinha, quando seu carro enguiçou. Segundo testemunhas, ela estava do lado de fora do veículo, da cor vermelha, quando foi atingida por um ônibus da viação Tursan, que ia de Belford Roxo para Alcântara, e jogada do alto da Ponte. De dentro do carro, a sobrinha viu a cena.

Izabel foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ela teve uma fratura exposta no braço e outra fratura na perna, ambas do lado direito. A equipe do Corpo de Bombeiros que fez o resgate disse que ela está lúcida e, de um modo geral, seu estado de saúde é bom.


A Secretaria Municipal de Saúde emitiu um boletim sobre o estado de saúde de Izabel Cristina: "Ela está bem. Lúcida e orientada. Está fazendo exames nesse momento para checar se há algum trauma. Mas está bem, respira sem ajuda de aparelhos".
Isabela, que caiu da Ponte Rio Niterói, chega ao Hospital Souza Aguiar
Isabela, que caiu da Ponte Rio Niterói, chega ao Hospital Souza Aguiar
O técnico de informática José Borges, de 44 anos, também teve seu veículo, um Duster, envolvido na batida. Segundo ele, o ônibus vinha em alta velocidade.

- Eu estava vindo na segunda pista, quando vi um carro parado do lado direito, no retrovisor, vi um ônibus vindo muito rápido. Depois, só escutei o barulho da freada e da batida muito forte - disse ele, que dirigia na companhia da mulher e de uma amiga que nada sofreram.
Carro do técnico de informática José Borges, que também se envolveu na batida
Carro do técnico de informática José Borges, que também se envolveu na batida 
O funcionário público Carlos José Rodrigues de Sá, de 52 anos, que pescava na Baía de Guanabara com os amigos, foi um dos primeiros a prestar socorro a Izabel.

- Estávamos pescando quando vimos que a moça caiu lá de cima. Ficamos muito assustados e fomos tentar socorê-la. A gente não puxou a moça para dentro do barco, porque não sabíamos do estado de saúde dela, mas jogamos a bóia e um agasalho - contou ele, que a viu sofrer por conta das lesões: - Ela reclamava muito de dores na perna e no braço e perguntava sobre a sobrinha.

Ônibus bateu em carro de Izabel Cristina na Ponte Rio-Niterói



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