quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cimento, cerâmica e areia: povo de Pesqueira se une em prol do time


Parte do gramado do estádio Dr. Joaquim de Brito (Foto: Divulgação/Geraldo Magela)

"Pessoas ligam dizendo que vão doar cimento, cerâmica e areia. Já temos mais de 1.500 sacos de cimento. Isso demonstra a grandeza do time". A declaração do presidente Aprígio Gusmão revela o nível de mobilização da população de Pesqueira para recuperar o estádio Dr. Joaquim Brito e, enfim, ver o clube homônimo poder jogar em casa no Campeonato Pernambucano.

Em sua primeira participação na primeira divisão estadual, este ano, o Pesqueira foi impedido de mandar seus jogos em casa. O estádio acabou vetado pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF) por não reunir condições mínimas. Restou jogar longe dos olhos de quem tanto apoiou o time na campanha dramática que culminou com o sonhado acesso em 2011. Cidades próximas como Garanhuns e Belo Jardim viraram refúgio.

Além dos torcedores, governo e dirigentes estão reunindo dinheiro e material para a construção de uma nova arquibancada, colocação de iluminação e mudança do gramado. As obras já começaram. O gramado foi retirado e a reforma do vestiário para árbitros está quase pronta. O projeto completo está orçado em R$ 800 mil. A reforma deverá ser concluída em novembro deste ano.

As mudanças atendem às exigências da FPF. De acordo com a entidade, para receber jogos do Campeonato Pernambucano da Série A, é preciso que o estádio tenha capacidade mínima para 5 mil espectadores. Atualmente, o Dr. Joaquim de Brito disponibiliza apenas 1.800 lugares. Além disso, a iluminação deve receber reforço.

A prefeitura está disponibilizando a mão de obra. Depois das reformas, o estádio passará por nova vistoria da FPF, que ainda não tem data marcada. O presidente acredita que com estádio pronto o Pesqueira deve ir ainda mais longe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário