Leandro ao lado da irmã, Simone, e da mãe, Josefa.
Não se sabe o que de fato causou o problema de Leandro Araújo. Encontrado abandonado ainda bebê em um hospital de Belém, capital do Pará, ele foi adotado pela aposentada Josefa de Melo Araújo em 1981 e desenvolveu uma rigidez na articulação temporomandibular, chamada anquilose óssea mandibular, que não o permitia abrir a boca. Mas, após uma cirurgia realizada no fim de abril no Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife, Leandro conseguiu abrir a boca pela primeira vez, aos 31 anos. Agora, o rapaz sorri à toa porque já realiza movimentos considerados simples, como mastigar e ver a língua, coisas que, para ele, são uma grande conquista.
O procedimento cirúrgico é considerado incomum, já que a equipe do serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do HC, liderada pelo cirurgião e professor da UFPE Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo, nunca havia operado um paciente que conviveu tanto tempo com o problema. "Quando acontece nas criancinhas, tem que fazer logo [a cirurgia], por causa do desenvolvimento da mandíbula", explicou.
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