terça-feira, 14 de junho de 2011
Sintepe questiona avaliação sobre o ensino público no Estado
A empolgação com os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (Idepe), anunciados na última quinta-feira (9), pela Secretaria de Educação, é questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe). Segundo a categoria, os resultados positivos divulgados não refletem a realidade da educação pública estadual.
De acordo com o Idepe, os anos iniciais do Ensino Fundamental tiveram a média 4, enquanto em 2009 foi 3,9 e 3,7 em 2008. Já os anos finais obtiveram a média de 3,4. No ano retrasado a nota foi 3,1 e há três anos 2,7. Em ambas as situações houve uma redução de crescimento na comparação 2009-2010.
Segundo o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, a nota aumentou, mas o crescimento foi menor. A situação considerada como pior pela entidade foi a do Ensino Médio, que em 2008 alcançou a nota 2,6, mas em 2010 manteve os mesmos 3,0 de 2009. A ausência de respostas sobre a diminuição do número de escolas que não elevaram as metas também incomodou o sindicalista.
Para a categoria, a divulgação da Secretaria enfatizou apenas a melhoria da média obtida pelas escolas de referência, 160 das 1.112 unidades do Estado, que representam apenas 5,4% do total da rede.
A maneira como os resultados foram apresentados não é a única preocupação do Sintepe. O formato do Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco (Saepe), base de cálculo para o Idepe, também é questionado. Dos 839.209 matriculados na rede estadual, 125.043 alunos foram submetidos ao exame. Os estudantes de 931 escolas só fizeram provas de português e matemática. Além disso, o Idepe não foi aplicado nas escolas indígenas, quilombolas e que não têm as séries avaliadas.
NE10
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