A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa da TV Cultura, onde o artista trabalhava. O velório de Rolando Boldrin será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A data e o horário da cerimônia ainda não foram informados.
Rolando atuou em mais de 30 novelas, como “O Direito de Nascer”, “As Pupilas do Senhor Reitor” e “A Viagem”. Na televisão, também comandou programas como “Som Brasil”, na Rede Globo. Desde 2005, ele apresentava o “Sr. Brasil”, da TV Cultura.
“A TV Cultura agradece pela honra de ter contado com o brilhantismo de Boldrin em sua programação. E manifesta os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos deste artista gigante que jamais será esquecido”, afirmou a emissora, em nota de pesar enviada à imprensa.
Trajetória
Nascido em São Joaquim da Barra, no Interior de São Paulo, 22 de outubro de 1936, Rolando era o sétimo filho de uma família de 12 irmãos. Aprendeu a tocar viola muito cedo e já aos 12 anos de idade formou uma dupla seu irmão, chamada Boy e Formiga, que tocava na rádio local.
A mudança para a capital paulista veio quando Rolando tinha 16 anos. Antes de fazer sucesso na carreira artística, chegou a trabalhar como sapateiro, garçom, frentista e ajudante de farmacêutico.
A estreia musical do artista veio com uma participação no disco de Lurdinha Pereira, que viria a ser sua esposa, em 1960. Depois, ele gravou seu primeiro disco solo, em 1974, batizado como “O Cantadô”.
Rolando fez parte dos primórdios da televisão no Brasil, atuando em teleteatros produzidos pela TV Tupi, entre as décadas de 1950 e 1960. Seu último papel em novelas foi com “Os Imigrantes”, da Bandeirantes, em 1981.
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