segunda-feira, 21 de novembro de 2022

NOVA ONDA COVID: Pernambuco vai aplicar QUINTA DOSE da vacina contra covid; saiba quem poderá receber


A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) decidiu, junto a gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na manhã desta segunda-feira (21/11), aplicar uma quinta dose (terceira dose de reforço) da vacina contra a covid-19 nas pessoas a partir de 80 anos.

A estimativa aponta que, em Pernambuco, 264 mil pessoas fazem parte dessa faixa etária.

A principal razão para essa decisão é que o público a partir dos 80 anos está entre os mais vulneráveis para desenvolver as formas graves da covid-19

A definição foi balizada pela indicação dos especialistas membros do Comitê Técnico Estadual de Acompanhamento da Vacinação. 

A liberação vem logo após a divulgação, pela SES, do último levantamento técnico da pasta, que apontou grande percentual de pacientes a partir de 80 anos entre os internados pela covid-19 nos leitos de terapia intensiva (UTI) e enfermaria nas unidades de saúde pernambucanas.

As vacinas destinadas a esse público serão enviadas para as Gerências Regionais de Saúde (Geres) na próxima quarta-feira (23), onde ficarão disponíveis para retirada por parte dos municípios.

QUEM PODE TOMAR A QUINTA DOSE DA VACINA CONTRA COVID?

"Importante lembrar que só poderão tomar a quinta dose aqueles idosos que já tenham, no mínimo, quatro meses de aplicação da quarta dose da vacina", explica a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. 

De acordo com ela, aqueles que não estiverem dentro desse perfil serão orientados, pelas equipes, a voltar em tempo oportuno para aplicação dessa terceira dose de reforço. 

QUINTA DOSE VACINA COVID 

A confirmação, nas últimas semanas, da circulação das novas subvariantes em território pernambucano foi outro fator importante que levou Pernambuco a autorizar a quinta dose para as pessoas a partir de 80 anos.

"As subvariantes da ômicron são especialmente mais evasivas para a resposta imune das vacinas já administradas na população. O ideal seria que já tivéssemos disponíveis, no Brasil as vacinas bivalentes que incluem, ao menos, as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron", salienta o médico Eduardo Jorge da Fonseca Lima, membro do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação. 

O médico Eduardo Jorge diz que, na sua ausência das vacinas bivalentes, existem evidências que novos reforços com a vacina da Pfizer induzem melhoria da proteção imunológica. "Por isso, esta é uma decisão baseada no bom senso, na ciência e nas experiências relatadas por outros países", acrescenta. 

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