Batemos à porta da Chevrolet com uma lista de perguntas sobre consumo de combustível, um dos fatores de maior controvérsia na indústria. Para nossa surpresa, a GM abriu seu campo de provas e colocou um time de engenheiros para ajudar a Autoesporte a mostrar como o comportamento do motorista pode impactar o consumo dos automóveis.
Na primeira passagem, respeitamos as velocidades e os tempos de parada. Porém, fizemos acelerações progressivas, antecipamos frenagens, aproveitamos a energia do freio-motor antes de parar e evitamos giros altos.
Depois, fizemos o mesmo trecho mantendo as velocidades anteriores, mas aceleramos mais até alcançar os valores máximos de cada ponto de passagem. Também freamos forte nas paradas.
Assim, os resultados mostraram que há diferença entre um motorista brabo e um condutor com nervos calmos. Em um modo de direção progressivo, o Tracker marcou 13,1 km/l no trecho de teste. Por outro lado, se o motorista optar por ser mais agressivo no trânsito, esse consumo sobe para 11 km/l. Pode até parecer pouca mudança, mas a economia em um ano pode ser de mais de R$ 1.600. Veja abaixo:
Temperamento importa
Modo de dirigir | Consumo | Litros / 40 km | Custo / Ano |
Progressivo | 13,1 km/l | 3 | R$ 8.289 |
Agressivo | 11 km/l | 3,6 | R$ 9.947 |
Diferença: R$ 1.658 |
Os testes foram acompanhados por nossos jornalistas e pela engenharia da Chevrolet. Esses dados estão sendo divulgados de forma irrestrita, sem interferência ou veto da fabricante. Esta reportagem não foi paga pela General Motors, que apenas forneceu o espaço e os instrumentos para a padronização dos testes. O time técnico da empresa atuou conforme as solicitações da Autoesporte.
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