segunda-feira, 4 de maio de 2020

Fim da epidemia do coronavírus no Brasil será no fim de junho, diz professor da UFRPE

Fim da epidemia do coronavírus no Brasil será no fim de junho, diz professor da UFRPE
O professor especialista em análise de sistemas da Universidade Federal Rural de Pernambuco Antônio Manso afirmou que estudos já apontam que o fim da epidemia do novo coronavírus no Brasil deve acontecer até o fim de junho. 
“Há estudos que já mostram que o fim da epidemia no Brasil será no fim de junho. Seria cerca de 99% de encerramento na metade de junho. Dessa forma, matematicamente pelo modelo epidemiológico, podemos dizer que o nosso país atingiu o pico, que é caracterizado pela inflexão da curva. Com isso, ela começa a cair tão rápido quanto subiu. Então em breve devemos assistir o número de infectados diariamente diminuir a uma taxa semelhante à taxa que crescia", explicou. 
Uma pesquisa realizada pelo professor destacou que com base nos números de Israel, no Oriente Médio, o estado de Pernambuco deve achatar a curva em breve. 
“No caso de Pernambuco, a curva ainda não chegou nesse nível, ainda não atingiu o pico. Ela continua crescendo, mas numa aceleração menor. O nosso estado tem três níveis onde a curva exponencial foi sendo desacelerada. Estamos praticamente no último nível, ou seja, com mais um esforço da população, que a passe a não se considerar presa em casa e sim salvos, em breve teremos uma situação positiva como em Israel, com o número de contaminações diárias diminuindo”, expôs.
Manso explicou também porque utilizou o país do oriente médio como exemplo para dar linearidade à pesquisa para todos os estados. "Na ciência, estatisticamente, quando a gente quer testar uma hipótese, procuramos uma prova. Por coincidência, adotamos como prova o país de Israel. Lá eles tem uma população próxima a de Pernambuco. Até agora eles estão com 234 mortes, 16 mil infectados e o fim da epidemia está previsto lá para o dia 21 deste mês. Algumas atividades lá já voltaram ao normal, como as aulas, o trabalho, só que continua obrigatório o uso de máscara e a proibição de aglomeração", finalizou o professor Antônio Manso.

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