sábado, 14 de abril de 2018

Descubra oito mitos ou verdades sobre produtos tecnológicos


Descubra se megapixels são garantia de fotos melhores e muito mais (Foto: Thássius Veloso / TechTudo)
Boatos e dúvidas são comuns quando o assunto é tecnologia. Cada vez mais presente em nossas vidas, dispositivos e equipamentos prometem agilizar práticas do dia a dia, como fazer compras e ouvir música, por exemplo. O aumento do acesso e a diversidade de opções desses recursos possibilitam a criação de algumas lendas e incertezas.

Para ajudar a solucionar algumas dessas questões, o TechTudo reuniu uma lista com oito afirmações populares que causam dúvidas aos usuários. Confira, no texto abaixo, quais são e o que há de verdade ou mito em cada uma.

Entenda o que é verdade ou mito ao usar notebooks e ultrabooks

1. macOS e Linux não pegam vírus?
Mito. Por mais que, na maioria das vezes, o Windows seja o grande alvo dos hackers, sistemas operacionais como o Linux e o macOS não são imunes a ataques. A recorrência de malwares no sistema operacional da Microsoft se dá pela maior popularidade e adesão, o que permite aos vírus atingirem um número maior de usuários.

Por isso, conforme os computadores dos concorrentes também ganham mercado, o número de softwares maliciosos disponíveis para ambos cresce proporcionalmente. Além disso, devido aos dois sistemas serem conhecidos pelo mito de "não pegarem vírus", os usuários tem uma falsa sensação de segurança e se expõe mais aos riscos.

Dessa forma, para quem tem equipamentos com os sistemas macOS ou Linux, o ideal é seguir as mesmas recomendações de segurança indicadas para os usuários do Windows. Não instale softwares de procedência desconhecida e mantenha o sistema sempre atualizado.

 

2. Esvaziar a lixeira exclui o arquivo para sempre?

Mito. Tanto em HDs quanto em SSDs, os arquivos apagados da lixeira podem ser eventualmente recuperados. Isto é possível porque, quando um arquivo é excluído, as informações dele não desaparecem completamente — apenas deixam de constar no índice do sistema e são contabilizadas como um espaço disponível para a gravação de novos dados.

Na prática, significa dizer que, até serem sobrescritos por completo, os arquivos continuam gravados no armazenamento e são apenas "ignorados" pelo sistema. Tal fato torna possível a recuperação desses arquivos, pois há programas especializados capazes de identificar e reinseri-los no índice do sistema.

 

3. Navegador no modo privado garante o anonimato? 

Mito. Mesmo quando está em modo privado, o navegador não impede a espionagem de terceiros, como o acesso aos sites visitados ou o reconhecimento da sua identidade na web. De fato, tudo o que ele se limita a fazer é não registrar alguns dados sobre a navegação. O histórico de sites acessados, os dados preenchidos em formulário e as informações fornecidas pelos sites ao computador são alguns dos conteúdos protegidos pelo modo anônimo do browser.

Ainda assim, todas as informações trocadas entre o usuário e o sites visitados podem ser interceptadas, seja pelo seu provedor de Internet, por softwares instalados no computador ou até mesmo por redes virtuais privadas (VPNs).


4. É perigoso utilizar o celular próximo a uma bomba de gasolina?

Parcialmente verdade. Embora a grande maioria dos postos de gasolina recomendem não utilizar aparelhos celulares durante o abastecimento, são raras as situações nas quais um celular tenha sido apontado como o causador de um incêndio ou explosão em um posto de combustível. No entanto, nada disso isenta o motorista de tomar cuidados especiais enquanto abastece o veículo.

Devido à alta volatilidade dos gases inflamáveis, é preciso ficar atento à energia eletrostática, provocada a partir de um simples atrito e capaz de causar explosões. Por isso, manusear o celular próximo da bomba de combustível é considerada uma atitude arriscada e que deve ser evitada.


5. Mais megapixels significam uma câmera melhor?

Mito. Até mesmo as fabricantes admitem haver aspectos mais importantes em uma câmera que o número de megapixels. Atualmente, fatores como a abertura da lente e o tamanho do sensor ótico são mais valorizados, pois determinam quanta luz o equipamento é capaz de absorver e quão boas serão as imagens produzidas por ele.

 

Na verdade, apenas aumentar o número de megapixels sem aumentar proporcionalmente o tamanho do sensor ótico pode até mesmo piorar a qualidade das imagens. Isso ocorre porque os megapixels, que podem ser equiparados a pequenos pontos distribuídos pelo sensor, terão de ser menores e, consequentemente, vão captar menos luz.

Também nota-se que, nos últimos anos, a resolução média das câmeras dedicadas e de smartphones não superou os 20 megapixels. Inclusive, muitos aparelhos atuais, tidos como referência na fotografia móvel, como o Galaxy S9 e o Galaxy S9 Plus, trazem câmeras com a mesma resolução de suas gerações anteriores. Porém, apostam em outras novidades para se destacar.


6. Resolução alta significa uma tela melhor?

Parcialmente verdade. Resoluções mais altas são fundamentais para uma exibição com mais nitidez e riqueza de detalhes nas telas. Entretanto, a real necessidade de mais resolução também depende de outros fatores, como o tamanho da própria tela e a distância na qual se encontra o espectador.

 

Por exemplo, com uma TV não muito grande — com menos de 50 polegadas — a menos que o espectador se posicione em uma distância menor de 25 cm da tela, as diferenças entre as resoluções dominantes no mercado, 4K e Full HD, serão praticamente imperceptíveis. Mesmo no caso da primeira definição, com quatro vezes mais pixels que a segunda.

Assim, é possível afirmar que resoluções maiores normalmente resultam em uma tela melhor. Contudo, a definição por si só não garantirá uma experiência superior em todos os aspectos. Também é preciso levar em conta o tamanho da tela, a fidelidade na reprodução das imagens e o fim para o qual se destina o display.


7. Faz mal usar o carregador do iPad no iPhone?

Mito. De acordo com a própria Apple, é possível recarregar o iPhone com o carregador do iPad e até mesmo repor a energia de um dos dois dispositivos com o dispositivo voltado para MacBook, sem danos à bateria e, independente do acessório, dispor de 10 ou 12 W de potência.

No entanto, especificamente para os carregadores de Macbook com 29, 61 ou 87 W de potência, a Apple ressalta que a velocidade de recarga só será maior se o iPhone ou iPad em questão forem compatíveis com a tecnologia de carga rápida. Atualmente, o recurso se estende aos modelos iPhone 8iPhone 8 PlusiPhone XiPad Pro e iPad Pro de segunda geração.


8. O certo é não desligar o PC todos os dias?

Parcialmente verdade. Especialistas confirmam a ocorrência de estresses desnecessários para os componentes ao ligar o computador com frequência, o que eventualmente irá reduzir a vida útil. Dessa maneira, o mais indicado seria deixar o computador em estado de hibernação ou suspensão, e evitar ter de desligar e ligar novamente.

Contudo, esta afirmação só se aplica aos usuários que utilizam computadores por longos períodos e com muita frequência — mesmo neste caso, reinicializações eventuais podem servir para aliviar o processamento. Já para aqueles com uso menos frequente de sua máquina, o mais indicado é deixar desligada, inclusive por questões de consumo energético.

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