A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)
definiu que Náutico e Ponte Preta terão um prazo de três dias
para se manifestarem sobre o imbróglio jurídico envolvendo os dois clubes por
conta de uma suposta utilização regular de dois atletas da Macaca na Copa do
Brasil. Caso o pedido seja acatado, o alvinegro corre o risco de ser eliminado
da competição, fazendo com que o Timbu ganhe a vaga nas oitavas de final do
mata-mata nacional e, de quebra, a quantia de R$ 2,4 milhões.
A denúncia dos pernambucanos é embasada no artigo 214 do Código Brasileiro
de Justiça Desportiva (CBJD), que proíbe “incluir na equipe, ou fazer constar
da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para
participar de partida, prova ou equivalente”. A pena estipulada é de multa de
R$ 100 a R$ 100 mil e perda da vitória atribuída na competição.
O regulamento geral de
competições (REC) da CBF, no artigo 45, também indica que a possibilidade de
transferência de um atleta de um clube para outro na mesma competição deverá
constar no REC. Em caso de omissão, fica vedada a participação do jogador no
mesmo torneio por duas equipes distintas.
Na primeira fase da Copa do
Brasil, Igor e Júnior Santos foram relacionados pelo Ituano, antigo clube da
dupla, para o jogo diante do Uberlândia, no dia 31 de janeiro, no Parque Sabiá.
Os atletas não entraram em campo, acompanhando do banco a derrota da equipe
paulista por 2x0.
Nesta sexta (20), a CBF
realizou o sorteio das oitavas de final. A Ponte Preta, caso permaneça com o
direito da classificação, enfrentará o Flamengo. O primeiro jogo já está
marcado para a próxima quarta (25), no Maracanã.
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