terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Por que pessoas usadas para atos ilegais são chamadas “laranjas”?

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Não há uma explicação definitiva. Estudiosos e linguistas não conseguem traçar quando a palavra “laranja” começou a ser usada para classificar o indivíduo que empresta seu nome – às vezes, sem saber – para transações financeiras e comerciais criminosas, a fim de ocultar a identidade do verdadeiro responsável. Mas há algumas teorias. O uso pode ter nascido no meio policial: nos anos 1970, durante a ditadura, presos políticos que precisavam de recursos para manter sua família criaram um esquema de pirâmide em que uma pessoa, chamada de “limão”, deveria trazer dez novos colaboradores para fazer pagamentos. Estes eram chamados de “laranjas” e dificilmente recebiam de volta o dinheiro do esquema. Outra explicação diz que agentes da lei chamavam de “laranjas” os criminosos que eram presos e, depois de uma “espremida”, entregavam os companheiros. Mais uma teoria: conta-se que, na década de 1980, teria ocorrido um escândalo envolvendo produtores de laranja do interior paulista e nomes da política nacional, que teriam realizado um grande empréstimo, nunca pago, junto ao Banco do Brasil. Nossa reportagem, porém, foi atrás de produtores, associações e jornais antigos e não conseguiu encontrar nenhuma referência ao tal empréstimo.

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