sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Por que temos cócegas?

cócegas com uma pena
Cócegas, essa sensação peculiar entre o agradável e o insuportável que inunda seu corpo quando alguém toca, pressiona ou acaricia em certos pontos sensíveis do organismo. Uma experiência estranha que muitas vezes produz risos, mas não aquele riso que vem de dentro, mas um riso compulsivo produzido pelo corpo como um recurso defensivo. Nos pés, nas axilas, no pescoço, na parte de trás ... As cócegas são enquadradas como um recurso peculiar que até mesmo já foi usado para torturas na antiguidade. 

O funcionamento das cócegas baseia-se na ativação, através de vários pontos do corpo, da área do cérebro que está relacionada à percepção de risco e ao instinto de escapar. Um tipo de ato reflexo que foi útil em tempos primitivos, mas hoje é enquadrado como uma característica divertida. A sensação de fazer cócegas só pode ser determinada pelo fator surpresa. Ou seja, uma pessoa não pode fazer cócegas. No entanto, qualquer pessoa pode gerar essa sensação em outra se pressionar determinados pontos do corpo.

O processo de dar e receber cócegas é baseado em um cronograma neurológico em que diferentes conexões pessoais ocorrem. Uma atividade baseada em comunicação e empatia que é definida como uma das características mais peculiares do corpo humano e que é produzida inteiramente pelo cérebro e pelos nervos.

Algumas pesquisas mostraram que as cócegas foram associadas ao ser humano desde o início dos tempos. Um sentimento de que os primatas costumavam se proteger de um estímulo externo completamente involuntariamente. Ou seja, ao perceber um perigo, o cérebro avisa o corpo por meio desse ato reflexo para tentar reagir o mais rápido possível. Um exemplo claro pode ser visto quando um inseto anda em nossa pele oferecendo aquela sensação de formigamento que nos adverte que algo está acontecendo.

As cócegas são vistas como um jogo simples no qual você busca a risada fácil da outra pessoa. Uma risada quase sempre acompanhada de impulsos corporais produzidos pelos receptores da pele que enviam sinais para as regiões do cérebro responsáveis ​​pelo toque e sensações prazeirosas.

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