Se
você, em meio às notícias cada vez mais enlouquecedoras do Brasil e do mundo,
tem vontade de se isolar numa ilha deserta, fique tranquilo: você não é o
único. Mas se também sabe que mudaria de ideia logo depois de se ver privado
das conveniências da vida moderna, é um consolo saber da existência do Nihiwatu.
Localizado
em Sumba, ilha da Indonésia a 400 quilômetros de Bali, o resort cinco estrelas,
inaugurado em 2015, tornou-se rapidamente um dos hotéis mais badalados do mundo
após aparecer no topo do ranking organizado pela revista especializada “Travel
+ Leisure” no fim do ano passado, bem à frente de concorrentes em destinos
óbvios como Paris e Londres. Por trás do hype, estão dois amigos: o bilionário
americano Chris Burch (ex-marido da estilista Tory Burch e um dos responsáveis
por transformar a grife numa potência da moda) e o premiado hotelier
sul-africano James McBride, que já trabalhou no Carlyle Hotel, em Nova York.
Para o
hotelier, o motivo do sucesso por trás do estilo “luxo sem ostentação” está
aliado ao trabalho social feito na ilha — no qual os hóspedes são estimulados a
se engajar.
— As
pessoas não querem gastar milhares de dólares e beber champanhe enquanto outros
estão morrendo a dois quilômetros de distância. Elas querem aproveitar, mas tem
que haver qualidade para todo mundo — defende McBride, que cita entre outros
atrativos o mar propício para a prática de surfe em Sumba.
Se a
Indonésia pode parecer distante demais para você, fique sabendo: o Brasil está
no radar dos sócios para a expansão da marca. Em fevereiro, McBride visitou
possíveis locações na Bahia. Contudo, o martelo não foi batido, e Nova Zelândia
e Fiji despontam como outras opções.
— A cultura
brasileira é cool, sexy e divertida, e parece que até hoje não foi
encapsulada em seu próprio país. Ainda há muitas oportunidades — acredita o
sul-africano.
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