O
presidente americano Donald Trump e sua esposa Melania visitaram na última quarta-feira
(24) o Papa Francisco. Mas o que chamou atenção da imprensa americana foi o
fato de, tanto a primeira-dama quanto a filha do presidente americana, Ivanka,
fazerem o uso de um vestido preto, além de véu perante o Papa.
Essa sugestão de vestuário por parte da
Igreja faz parte de um protocolo do Vaticano para visitas de Estado ou
audiência com o Papa. A Rainha Elizabeth II e a ex-primeira-dama Michelle Obama
são alguns exemplo de mulheres que cumpriram a regra de etiqueta. Mas existe
uma exceção que permite que apenas 7 mulheres possam usar branco perante o
Papa.
O chamado "privilégio do
branco" (em italiano il privilegio del bianco) é válido para rainhas e
princesas católicas. Mas, para possuir esse privilégio além de ser uma rainha
ou princesa é necessário receber do Papa o "Rex Catholicissimus", um
título hereditário, se manter publicamente católica, ou então ser casada com um
monarca católico. O privilégio pode ser mantido a critério do Papa.
Podem vestir branco a rainha Letícia da Espanha, a rainha
emérita Sofia da Espanha, a rainha consorte Matilde da Bélgica e a rainha Paola
da Bélgica, a grã-duquesa Maria Teresa de Luxemburgo, a princesa Marina de
Nápoles e a princesa Charlene do Mônaco.
A princesa Charlene do Mônaco é uma das "exceções"
que mais visitam o Papa. Ao todo já foram quatro audiências com o
Pontífice máximo da Igreja.
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