quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Colômbia planeja caravana fúnebre no transporte de vítimas até aeroporto

caixões Chapecoense bandeira translado tragédia (Foto: Reuters)
Antes de os corpos seguirem para o Brasil, o Governo colombiano fará uma caravana fúnebre a caminho do aeroporto. A intenção é homenagear as vítimas antes do transporte de volta rumo ao Brasil. A informação está em comunicado divulgado nesta quinta-feira.
A decisão, porém, ainda depende de trâmites burocráticos. Se for confirmada, serão 64 carros com distintivos da Chapecoense rumo à base da Força Aérea da Colômbia.Três aviões da FAB aguardam ordens em Manaus para se deslocarem a Medellín. Eles farão o transporte de volta ao Brasil.
O procedimento de translado dos corpos da Colômbia para o Brasil pode ocorrer depois do inicialmente previsto. Segundo o representante das cinco funerárias que preparam os corpos, o mais provável é que o transporte ocorra por volta das 11h (de Brasília) desta sexta-feira.
- Estamos fazendo o humanamente possível para que os corpos sejam preparados rapidamente, mas não é um procedimento simples. O plano A é que o translado ocorra às 22h locais desta quinta-feira (1h de sexta em Brasília). Mas eu acredito que o mais provável é o plano B: o transporte ocorra às 8h de sexta-feira (hora da Colômbia) - explicou Jorge Escobar Urrego - representante das funerárias, em entrevista coletiva.
Na manhã desta quinta-feira, Jorge Pagura, presidente da Comissão de Médicos da CBF, visitou os hospitais onde estão internados os brasileiros sobreviventes. A previsão é que haja um novo boletim médico após uma rodada de avaliação dos pacientes.
- Eles estão estáveis, apesar da gravidade. Estão sendo muito bem atendidos, mas apesar disso decidimos que vamos concentrar todos na Fundación San Vicente. Isso vai facilitar o contato dos médicos numa equipe e ajuda na logística dos parentes - explicou.
Jorge Pagura também admitiu que a intenção é de que até sábado transferir os sobreviventes para o Brasil.
- Primeiro estamos avaliando as condições aqui. A partir daí, depois da fase emergencial e estabilizados, existem outras cirurgias que não são emergenciais. Estamos conversando com o pessoal de Chapecó sobre, à medida que for possível, transferi-los para o Brasil - afirmou o presidente da Comissão de Médicos da CBF.

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