segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A história e várias curiosidades sobre a anestesia

Anestesia geral
Sem dúvida, a anestesia, tanto local como geral, foram grandes descobrimentos para medicina. Esta permite que o paciente possa aguentar pequenas e grandes cirurgias sem sentir qualquer dor durante o procedimento. Acompanhe como tudo começou, tipos de anestesias e saiba ainda do que é feito esta famosa substância, capaz de fazer pessoas dormirem por horas enquanto são operados.

História da anestesia

De forma geral, a anestesia significa ausência de sensações. Ela altera os sentidos da consciência através de medicamentos. É um estado em que o paciente não sente qualquer tipo de dor. A anestesia é um conceito bem antigo, porém, empregado de forma completamente diferente. Em 5.000 a.C. até ao século XI d.C., os egípcios descobriram algumas plantas que ofereciam esse efeito sedativo. Mas a partir do século XVI até ao século XVIII, a forma de diminuir as dores e sensações durante as cirurgias era através do álcool. Claro está que a ingestão do álcool não era tão eficaz como são as anestesias dos dias de hoje. Por essa razão o paciente acabava sempre por sentir dores.
Já no ano de 1773 foi descoberta a existência de um gás que possuía propriedades capaz de deixar um paciente inconsciente, mas por pouco tempo, método aplicado por inalação. Este gás ficou conhecido como dióxido de nitrogênio.
Após muitos anos de estudos, pesquisas e experimentos, em 1846, aconteceu a primeira cirurgia feita a partir de uma anestesia que fez o paciente sair do seu estado normal, levando-o a dormir profundamente, permitindo assim o trabalho dos médicos cirúrgicos, sem prejudicar o paciente. E esta anestesia era nada mais do que o éter, que ao ser inalado, causa a perda dos sentidos e faz com que a pessoa adormeça, voltando horas depois do efeito acabado.
No entanto, no período de 1930 a 1970, e com os avanços da medicina, foram criadas as anestesias injetáveis, incomparavelmente mais segura e eficaz. Nos dias de hoje, com a ajuda da tecnologia, foram inventados sistemas informáticos para acompanhar os pacientes nas salas de cirurgia, as suas funções cardíacas e monitorar cada segundo do estado corporal do paciente. Tudo isso foi um grande passo para a história da anestesia.

Tipos de anestesia

Segundo os especialistas na área, as anestesias da atualidade são feitas a partir de várias substâncias químicas. Na verdade, as anestesias podem ser divididas em três grupos. O primeiro é direcionado à anestesia local, aplicado diretamente no corte cirúrgico ou na incisão, geralmente para pequenas e simples cirurgias. A segunda, a anestesia geral, bloqueia a memória e a dor, os músculos ficam relaxados e o sono profundo é induzido. E por último, anestesia regional, que bloqueia os nervos em um só membro ou em partes diferentes.
De que são feitas as anestesias?
As substâncias que envolvem as anestesias são óxido nitroso (gás inorgânico), éter, isoflurano, desflurasno, sevoflurano, substâncias consideradas hidro carbonetos. Segundo os médicos, estas substâncias atuam na membrana dos neurónios, impedindo a transmissão de impulsos ao sistema nervoso, evitando assim que o paciente sinta dor ou qualquer tipo de incómodo.

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